Na era atual, a hiperautomação emergiu como uma das tendências de tecnologia mais relevantes e transformadoras no mundo dos negócios. Por meio da combinação de tecnologias como Business Process Management (BPM), Robotic Process Automation (RPA) e Chatbots, as organizações estão vivenciando uma revolução na automação de seus processos. Neste blog, exploraremos em detalhes o que é a hiperautomação, seus principais componentes e como ela está impactando o mundo dos negócios. Além disso, contaremos sobre o Painel que ocorreu na Flokzu Academy entre três empresas líderes em automação.
O que é Hiperautomação?
A hiperautomação, também conhecida como automação de processos digitais (DPA) ou automação de processos inteligentes (IPA), é uma estratégia tecnológica que vai além de simplesmente mecanizar tarefas manuais repetitivas. Consiste na automação de qualquer processo de negócios por meio do uso de uma combinação de tecnologias avançadas, como Inteligência Artificial (AI), Business Process Management (BPM), Machine Learning (ML) e Robotic Process Automation (RPA). A hiperautomação busca identificar e automatizar o maior número possível de processos, da forma mais rápida possível, em busca de maior eficiência e precisão nas operações empresariais.
Essa estratégia representa uma evolução na automatização de processos ao permitir que vários fluxos de trabalho sejam automatizados simultaneamente, unificando diferentes áreas operacionais de uma empresa e acelerando a adoção da automação em toda a organização. A hiperautomação, por meio da integração de diferentes tecnologias que potencializam, busca não apenas mecanizar tarefas específicas, mas também entender e melhorar os processos de negócios como um todo, o que pode levar a uma transformação profunda na eficiência e produtividade de uma organização, além de reduzir custos e melhorar a qualidade dos produtos ou serviços entregues.
A fusão de BPM, RPA e Chatbots na Hiperautomação
O que é BPM?
Business Process Management (Gerenciamento de Processos de Negócios) é uma disciplina que envolve a modelagem, automação, execução, controle, medição e otimização dos fluxos de atividades de negócios. Em suma, é uma forma de gerir e melhorar os processos internos de uma empresa para atingir os objetivos de negócio, melhorar a eficiência e a qualidade e proporcionar uma melhor experiência aos clientes e parceiros. O ciclo de vida do BPM inclui várias fases, como projeto e modelagem de processos, execução e controle de processos e otimização contínua para atingir os resultados desejados. Por meio da tecnologia BPM, as empresas podem aumentar a visibilidade dos processos, identificar ineficiências e alcançar a melhoria contínua sem grandes investimentos, integrando essa gestão com os demais sistemas da empresa.
O que é RPA?
Robotic Process Automation (Automatização Robótica de Processos) é uma tecnologia que usa robôs de software ou “bots” para automatizar tarefas repetitivas e estruturadas dentro de um fluxo de trabalho. Esses bots podem executar ações como copiar e colar dados, interagir com aplicativos, enviar e-mail e executar tarefas semelhantes que anteriormente exigiam intervenção humana. A RPA fornece uma maneira rápida e escalável de automatizar processos de negócios, melhorando a eficiência, reduzindo erros e liberando os funcionários de tarefas monótonas para que possam se concentrar em atividades de maior valor agregado.
O que são Chatbots?
São programas de inteligência artificial que interagem com os usuários por meio de conversas escritas ou faladas. Esses bots usam processamento de linguagem natural (NLP) para entender e responder às consultas e solicitações do usuário de maneira contextual e consistente. Os chatbots são usados em várias aplicações, como atendimento ao cliente, help desk, reservas, vendas e muito mais, para fornecer respostas rápidas e precisas a perguntas frequentes e tarefas repetitivas.
A união dessas três poderosas tecnologias
A fusão de BPM, RPA e Chatbots na Hiperautomação representa uma poderosa combinação de tecnologias que fortalece ainda mais a automação de processos de negócios e leva a transformação digital a um nível sem precedentes. A hiperautomação, como uma estratégia que estende a automação além dos limites dos processos individuais, se beneficia muito da integração de ferramentas como Robotic Process Automation (RPA), Process Modeling (BPMN), Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning (ML).
No centro dessa fusão está o RPA enriquecido com IA e ML, permitindo a automação de tarefas repetitivas e processos mais complexos que anteriormente exigiam intervenção humana. Além disso, a Hiperautomação vai além da simples automação, pois usa a descoberta dinâmica de processos para identificar oportunidades de automação, acelerando significativamente o ritmo da digitalização.
Por outro lado, a Inteligência Artificial (IA) e o Aprendizado de Máquina (ML) adicionam recursos cognitivos à Hiperautomação, permitindo que os bots analisem dados não estruturados, aprendam com as interações humanas e tomem decisões mais inteligentes e precisas.
A incorporação de Chatbots também é um componente chave nesta sinergia tecnológica. Os chatbots, alimentados por IA e ML, podem interagir com usuários e clientes de negócios para fornecer respostas rápidas e precisas a consultas, executar tarefas e melhorar a experiência do usuário. A integração de chatbots à hiperautomação permite uma comunicação mais suave e eficaz entre humanos e sistemas automatizados, levando a uma maior eficiência e produtividade nas operações de negócios.
A combinação de BPM (Business Process Management), RPA e Chatbots em Hiperautomação se traduz em uma transformação digital completa dos processos de negócios. O BPM fornece a base para modelar, otimizar e gerenciar fluxos de trabalho e processos de negócios, enquanto o RPA permite uma automação rápida e escalável de tarefas repetitivas, que podem fazer parte de um processo maior, formalmente modelado no BPM Suite, e os Chatbots aprimoram a interação entre humanos e sistemas automatizados. Essa sinergia de tecnologia permite que as organizações alcancem um nível mais alto de eficiência, agilidade e precisão, liberando os funcionários de tarefas monótonas para que possam se concentrar em atividades de maior valor e na tomada de decisões estratégicas.
A hiperautomação pode incluir muitas outras tecnologias além dessas três, a chave é fazer o melhor uso das disponíveis. Isso também implica em aplicar apenas aquelas que fornecem um benefício relevante para automatizar um conjunto de tarefas da empresa, e não aplicar tecnologias apenas porque são inovadoras ou modernas.
Flokzu Academy: Painel de Hiperautomação | BPM + RPA + Chatbots
No dia 30 de junho, como parte da Flokzu Academy, reunimos os principais representantes das tecnologias BPM, RPA e Chatbots para discutir sua aplicação e benefícios na área de automação comercial. Os palestrantes foram:
- Petros Pilides – CEO da Softbotic, ferramenta para robôs de software que emulam tarefas humanas, treinados para realizar fluxos em sistemas computacionais.
- Juan Moreno – Fundador e Estrategista Chefe da Flokzu, uma plataforma BPM de baixo código para a automação de processos de negócios simples e complexos com uma interface de arrastar e soltar.
- José Luis Horta – Co-fundador da Simpletech, uma empresa dedicada a otimizar a experiência do cliente através de mensagens automatizadas e chatbots alimentados por inteligência artificial.
Manuel Gros, CEO da Flokzu, foi o moderador deste painel e conduziu a discussão entre estes especialistas sobre a integração das suas ferramentas para a Hiperautomação. Cada um teve a oportunidade de nos contar alguns cases de sucesso onde a automatização de processos trouxe grandes mudanças:
O José Luis, da Simpletech, contou-nos dois casos de sucesso. Numa delas, através da integração de um chatbot, automatizou-se o processo de notificação de sinistros numa seguradora automóvel. Por meio do WhatsApp, os clientes podem abrir uma ocorrência, enviar fotos em tempo real e obter atendimento, reduzindo o tempo de atendimento de 1 hora para 8 minutos em média, sem a necessidade de entrar em contato com um agente, a menos que seja necessário.
A Petros, da Softbotic, contou um caso de sucesso em uma instituição financeira, onde a automação robótica foi aplicada em um processo de fábrica de crédito, para o qual selecionaram as tarefas que exigiam mais trabalho manual que foram mostradas no BPM e no fluxo de trabalho já construído. Foi possível reduzir de 10 para 4 dias o tempo entre o pedido e a concessão do empréstimo, tornando o processo mais eficiente.
Juan, da Flokzu, também contou uma história de sucesso no setor financeiro. Em que, em um banco latino-americano e através da automação de seu processo de empréstimo, o número de interações manuais que o banco tinha com os clientes foi reduzido em 70%, alcançando uma melhor experiência e satisfação através da eficácia do processo.
Juan também nos contou sobre o processo de integração na área de Recursos Humanos.
Eles também discutiram como cada tecnologia pode alimentar a outra, como a Inteligência Artificial está impactando a transformação digital e que conselho dariam a uma empresa que quer começar a hiperautomatizar seus processos. Para obter mais detalhes sobre esses tópicos, você pode ver o painel completo abaixo, além de se inscrever na Flokzu Academy e acessar cursos gratuitos, masterclasses e certificações aqui.
Conclusão: A hiperautomação como aliada indispensável para o futuro das empresas
A hiperautomação surgiu como uma tendência tecnológica revolucionária que promete transformar radicalmente a eficiência dos negócios. Sua importância reside na capacidade de permitir que as organizações tenham uma visão mais profunda de seus processos e encontrem oportunidades criativas de automação. Embora tenha começado a ser adotado por grandes empresas, a sua evolução levou a uma redução de custos, permitindo que até mesmo PMEs o utilizem para melhorar a eficiência, competitividade e redução de custos.
A implementação da hiperautomação se espalhou rapidamente para vários setores, como energia, finanças e varejo. Aproveitando seu potencial, as organizações poderão antecipar mudanças, aumentar a produtividade, liberar os funcionários de tarefas repetitivas e focar seu profissionalismo em aspectos mais criativos e estratégicos.
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